quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ponta do Pargo aguarda pela resposta federativa.


O presidente da ADC Ponta do Pargo que apurar eventuais irregularidades na utilização de jogadoras, por parte da equipa de ténis-de-mesa do CTM Mirandela.

Gilberto Garrido adianta que "a suspeita surgiu de um clube continental", que o informou que a atleta sérvia Anna-Maria Erdelji não podia jogar juntamente com a chinesa, por não ser comunitária.

O dirigente da formação do concelho da Calheta afirma: "As duas jogaram ao longo da época passada, o que é contrário aos regulamentos". Por isso, assegura: "Já falámos com o nosso advogado e vamos remeter este assunto para a Federação Portuguesa de Ténis-de-Mesa. Esperamos contar com o apoio da Associação de Ténis-de-Mesa da Madeira e dos clubes que se sentirem lesados".

E adianta: "Não estamos aqui a reclamar nada, a não ser que se apure a verdade e que a Federação faça justiça, caso chegue à conclusão de que essas irregularidades aconteceram".

O CTM Mirandela venceu a Supertaça José Manuel Amaro contra as madeirenses do GD Estreito, a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional, neste caso frente à ADC Ponta do Pargo.

Na passada segunda-feira, no regresso da Rússia onde a equipa foi jogar a segunda fase da Taça ETTU, Gilberto Garrido esteve várias horas com o seu advogado para dar seguimento ao assunto.

Associação aguarda

Do lado da Associação de Ténis-de-Mesa da Madeira, o presidente Juan Gonçalves salienta: "A Associação aguarda pela resposta da Federação, porque nesta altura não podemos passar directamente para uma acusação".

E justifica: "Primeiro há que apurar determinadas situações, embora uma coisa seja certa: a Sérvia não pertence à União Europeia e como tal os atletas desse país não podem usufruir dos mesmos direitos do que os comunitários".

E acrescenta: "Cabe agora à Federação apurar todas essas situações, se houve irregularidades ou não". E relembra: "Há uns anos, o Estreito foi penalizado com três faltas de comparência e descida de divisão, por ter um atleta mal inscrito. Se isso aconteceu agora, é o que a Federação tem de ver e agir em conformidade. Se a Federação sabia, como permitiu?; se o Mirandela sabia, como continuou?".

No entanto, e mesmo que se verifique que o CTM Mirandela jogou toda a época passada com duas atletas estrangeiras, o presidente da Associação diz: "Uma vez que os resultados da época passada já foram todos homologados, teremos de ver també se poderá haver, ou não, penalizações com rectroactividade".



Fonte: DN/Carlos Alberto Moniz

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