sexta-feira, 22 de maio de 2009

Promontório da Saudade (Ponta do Pargo)

Qual navio enorme

enfrentando tempestades, ergue-se, impávido, o Promontório.

Do alto, o farol incandescente deixa no ar um brado intermitente exalando saudades!...


Saudades que moram além do mar

para lá do horizonte

com seus medos

e seus mistérios

que se querem postergar...


Ah! Minha terra querida, repousas em meu coração,

em meus sonhos e pensamentos vejo-te em imagem garrida,

em lágrimas incontidas, desafiando os meus tormentos.


Será que terei a felicidade

de desatar o encanto

de rever-te, minha terra,

e de aí enxugar o meu pranto?


Ah! Saudade,

que me queres matar!

Poema de Eleutério Sousa

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