No alto da saliência da costa marítima, conhecida pelo nome de Ponta do Pargo e no local chamado a Vigia, levanta-se o edifício do farol, cuja existência era há muito pretendida.
Por portaria de 27 de Junho de 1882, determinou-se a instalação do Farol. Só em 1896 se fizeram estudos no local, com vista à concretização do projecto. Nesta data o terreno é expropriado a Felisberto Homem de Gouveia e foi pago a 120 reais por metro quadrado.
O projecto para o farol, foi elaborado em 1911 e referia que, devido à altitude do terreno – 312 metros, se deveria reduzir ao mínimo a altura da torre.
A encomenda da óptica e da lanterna foi feita em 1915, mas devido à Primeira Grande Guerra Mundial, a Junta geral do Distrito, em 1917, solicitou o seu adiamento.
Só em 1920, recebeu a lanterna e o seu aparelho em 1921. No ano seguinte, a 5 de Junho, o farol começou a funcionar utilizando como fonte luminosa um candeeiro de petróleo.
Em 1958, é electrificado pela montagem de grupos electrogéneos e em 1980 começa a ser alimentado pela rede de distribuição pública de energia eléctrica, passando a ser automatizado.
O edifício onde está instalado compreende uma torre quadrangular de alvenaria e um anexo, de um só piso, em forma de U, para habitação dos faroleiros e arrecadação.
A torre mede 8 metros, desde a base até à cornija.
A 29 de Novembro de 2001, procedeu-se à inauguração do Núcleo Museológico do Farol da Ponta do Pargo.
Este Núcleo, para além de algumas peças históricas, contém essencialmente fotografias e documentação dos vários faróis existentes no País, dando especial realce aos da Região.
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