Importante local na história da freguesia.
Para além de ser conhecido pela abundância de peixes, nomeadamente, bodiões, salemas e tainhas, era também o local de paragem dos barcos de pesca e barcos da “carreira”, onde a troca de mercadorias, bem como o transporte de pessoas se efectuava por cabotagem. Este processo prolongou-se durante muitos anos até à abertura das estradas.
Em 1852 o Governador Civil resolveu propor melhoramentos em vários portos da ilha, nomeadamente o da Ponta do Pargo que nunca chegou a ser efectuado.
É de salientar a importância da construção de um fio de carga, puxada a motor, que trabalhava a carvão que pertenceu ao pai do Doutor Manuel Augusto de França. Este fio, (cabo vaivém) transportava para o mar, os produtos produzidos na freguesia e trazia do mar, peixe, mercadorias e bens para as pessoas da terra.
Refere-se também a existência de muitas furnas cavadas na rocha, pertencentes a habitantes da freguesia e que se destinavam a armazém.
Actualmente o acesso ao Pesqueiro continua a ser muito difícil, dado que a vereda existente muito íngreme e escarpada, entre poios e socalcos de rocha natural e paredes de pedra talhada.
Era o último porto do lado Sul e a porta de entrada e saída de pessoas e bens e local onde os pescadores descarregavam o produto da sua labuta.
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