sábado, 13 de junho de 2009

Ponta do Pargo quer bomba de gasolina


A obra da via-expresso até a Ponta do Pargo e a construção do campo de golfe na mesma freguesia são, segundo o presidente da Junta local, os dois grandes investimentos que trarão, a breve prazo, grandes benefícios à freguesia. João Guilhermino reconhece a importância destes investimentos mas considera que não menos importante é a criação de um posto de gasolina naquela freguesia, uma vez que aqueles que querem encher o depósito têm de deslocar-se à Calheta ou ao Porto Moniz, o que causa algum transtorno, dadas as distâncias. João Guilhermino assegura que vão ser recuperados alguns caminhos agrícolas.


«Uma grande aspiração para a freguesia da Ponta do Pargo? Só se for uma bomba de gasolina porque de resto temos tudo», é assim que nos responde o presidente da junta daquela freguesia do concelho da Calheta quando questionado sobre aquela que é a sua maior ambição para a localidade.
«Se queremos encher o depósito, ou vamos à Calheta, ou vamos ao Porto Moniz. Torna-se muito longe», desabafa.
João Guilhermino é de opinião de que, no que toca a grandes investimentos, tudo foi feito ou está a ser feito em prol daquela população. A este propósito, e no que se refere a investimentos que estão a decorrer, o presidente da junta de freguesia da Ponta do Pargo destaca o campo de golfe e a via-expresso. Duas obras que, quando prontas, serão, de certeza, «uma mais-valia», trazendo «mais turistas e, provavelmente, outro tipo de investimentos, como unidades hoteleiras e de restauração».
Assim, João Guilhermino está confiante no futuro da freguesia da Ponta do Pargo. Uma localidade que, embora ainda longe do resto do concelho da Calheta, «caminha, a passos largos, para ficar cada vez mais próxima das restantes freguesias do mesmo município e do Funchal, capital madeirense». A conclusão da obra da via-expresso, que termina actualmente na Raposeira, será uma realidade até 2011.
Ainda no que toca a acessos viários, João Guilhermino assegura que a freguesia da Ponta do Pargo está bem servida.

Falta melhorar caminhos agrícolas

Ainda assim, falta a recuperação de alguns caminhos agrícolas, como sejam os do sítio do Serrado de Baixo e do sítio do Cabo.
O presidente da junta de freguesia da Ponta do Pargo diz que é a falta de verbas que está a atrasar o avanço destas obras. Ainda assim, diz que não baixou os braços. Ainda muito recentemente, houve uma reunião com a Câmara e com a Associação dos Agricultores com o propósito de se ver como resolver este problema «que deve levar o seu tempo».
Na área dos menos jovens, João Guilhermino afirma que a freguesia dispõe de dois centros de dia. «É evidente que um Lar seria bem vindo mas é preciso ver que não podemos ter tudo. Para além disso, todas as freguesias da Madeira têm população envelhecida. Não é só a nossa», refere o representante da junta da Ponta do Pargo. Ainda a este propósito, João Guilhermino não deixa de admitir que o único espaço do concellho com funções de Lar é o da Santa Casa da Misericórdia da Calheta, bastante distante da freguesia da Ponta do Pargo.
Quanto à educação, a escola básica «precisa de melhoramentos», admite o representante da junta da Ponta do Pargo. De qualquer forma, conforme faz questão de frisar, a Secretaria Regional da Educação tem conhecimento das carências e deixou a promessa de as obras vão ser feitas.

Saneamento básico foi adiado

Já no que se refere ao saneamento básico, a obra tem vindo a ser adiada. João Guilhermino não sabe precisar para quando a concretização deste investimento, sendo que, neste momento, a fossa séptica ainda impera na freguesia.
Com cerca de mil e 200 eleitores, a freguesia da Ponta do Pargo diz ter um bom relacionamento com a Câmara Municipal da Calheta. Aliás, é através desse om relacionamento que o referido órgão de poder local diz conseguir fazer muito do que faz. Para além disso conta ainda com a colaboração de outras instituições como sejam a Casa do Povo e do Clube Desportivo da freguesia.
João Guilhermino está a terminar o seu segundo mandato como presidente da junta de freguesia da Ponta do Pargo. Diz que é muito cedo para avançar se está disponível ou não para continuar à frente dos destinos daquele órgão de poder local. Acrescenta que «ser presidente de junta é mais difícil do que parece porque é este que recebe todo o tipo de queixas, é este que está mais próximo das populações».


Fonte: JM

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