quinta-feira, 21 de maio de 2009

“Nem dá para vender um quilo de massa”


“O comércio está muito mal na Ponta do Pargo”, refere Gabriel Gouveia. “Nem dá para vender um quilo de massa, mas se for fiado levam quatro ou cinco ”. Na mercearia 'à antiga' os produtos alimentares surgem empilhados entre o balcão e a estante repleta de embalagens de cereais e leite. Na vitrine junto à porta encontram-se artigos religiosos e de decoração.

Acima desta encontra-se a mercearia “mais antiga da freguesia”. Junto da balança centrada sobre o balcão de madeira corrido escutam-se as mesmas queixas.

“Que horas são”, questiona o proprietário do estabelecimento fundado há cerca de 70 anos. Os ponteiros apontam para as 9h20. “Vendi uma caixa de cigarros. Não queria falar nestas coisas mas já devia haver um subsídio para manter as portas abertas”.

Perto da Igreja, cerca de uma dezena de pessoas reúnem-se no interior e na esplanada de um pequeno café. Aqui, jovens desempregados misturam-se com ex-emigrantes reformados. À reportagem do DIÁRIO abordam questões que se 'tocam', nomeadamente a falta de trabalho na freguesia, a partida dos mais jovens para o estrangeiro e o abandono da agricultura.

Fonte: DN

Veja a reportagem aqui:
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn03010101200509&id_user=

Sem comentários: