quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Baeta reserva obras para o último ano

"Neste momento estamos conforme aquilo que esperávamos". Quem o garante é Manuel Baeta. Tinha-o dito recentemente em entrevista ao DIÁRIO e voltou a reafirmá-lo na pretérita semana, no rescaldo de uma reunião de trabalho com o grupo parlamentar do PSD, que esteve a se inteirar das obras nas freguesias da Calheta e do Arco da Calheta.

O presidente da Câmara Municipal da Calheta assegura que "as obras estão dentro dos 'timings'. Está tudo conforme o esquematizado", sustenta o autarca, que tem vindo ultimamente a ser acusado pela oposição camarária (CDS/PP) de não ter ainda nenhuma obra materializada no presente mandato, ou seja, desde 2005. Pouco incomodado com as críticas à sua governação, reconhece: "Actualmente não temos nenhuma obra com relevância", mas tal não invalida que venha a mostrar obra neste último ano do mandato. "Temos algumas obras para lançar", assegurando que "está tudo bem encaminhado", regista.

"Tentamos sempre cumprir com o programa, embora reconheça que a 100% será impossível", admite, até porque, "é normal que haja sempre alguma coisa que entretanto seja alterada". Mesmo assim mostra-se convicto que a execução do programa autárquico não fugirá muito do 'limite da fasquia'. "Espero atingir pelo menos os 90% das obras inicialmente previstas".

Obras em curso só do Governo e da Ponta Oeste

De resto Manuel Baeta vinca a dificuldade que é gerir o mais extenso Município da Região e o segundo em número de freguesias (8). "O Concelho é muito disperso, embora não tenhamos muita população. Devemos actualmente andar à volta dos 15 mil habitantes". Releva por isso o importante trabalho desenvolvido ao longo da década e meia em que preside aos destinos dos calhetenses, particularmente nos primeiros anos. "Então faltava muita coisa". Actualmente a água e a electricidade "cobre a 100%", vinca com orgulho. Destaca os "mais de 40 postos de cloragem existentes no Concelho", de modo a assegurar a qualidade da água potável às populações.

Olhando para o futuro imediato, enaltece a chegada da via expresso ao extremo da ilha, com a actual execução do troço final entre a Fajã da Ovelha e a Ponta do Pargo. "É o ficarmos todos mais perto uns dos outros", salienta. "Neste momento ir da vila da Calheta à Ponta do Pargo demora-se mais do que ir até ao Funchal", compara.

Regista também a construção do novo túnel entre o Arco e a Madalena do Mar. "É importante sobretudo na questão da segurança", regista.

De resto, e num Concelho com cada vez mais vocação turística, Manuel Baeta lembra que "não basta só ter hotéis". Daí a crescente aposta em infra-estruturas complementares, como por exemplo o Centro das Artes - Casa das Mudas e a praia de areia amarela. O futuro campo de golfe na Ponta do Pargo é também um bom complemento na oferta. Destaca também as restantes infra-estruturas desportivas. "Dois campos de futebol - o do Paul em execução -, três pavilhões e um quarto a arrancar na Ponta do Pargo até 2010. Está muito bom para a população que nós temos", conclui.

Fonte: DN

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