Open da Madeira Prova poderá vir a realizar-se em Ponta do Pargo
O presidente do Clube de Golfe do Santo da Serra (CGSS) admite vir a organizar o Open da Madeira em Porto Santo já no próximo ano, caso seja essa a vontade dos principais patrocinadores, o Governo regional e o Instituto do Desporto de Portugal (IDP). "Admito perfeitamente, se for essa a vontade do Governo regional e do IDP", referiu António Henriques à agência "Lusa", lembrando que a capacidade hoteleira de Porto Santo aumentará este ano "mais 1.500 ou duas mil camas" e essa poderá ser uma "possibilidade interessante". António Henriques também não exclui a possibilidade do torneio "vir a realizar-se no novo campo da Ponta do Pargo", que será o terceiro percurso da ilha e o quarto da região, uma vez que a Madeira dispõe ainda do campo do Palheiro. O Clube de Santo da Serra detém os direitos exclusivos do torneio e este ano aposta na organização directa, depois desta ter sido assegurada pela Lagos Sports, entre 1993 e 2004, e pela Amen Corner, de Severiano Ballesteros, entre 2005 e 2007. Um passo que permitirá uma poupança directa de 80 mil euros, mas que é olhado como "um investimento a longo prazo, pois Santo da Serra ficará dotado das mesmas condições das outras empresas" que garantiram a sua organização no passado. No horizonte do CGSS está ainda a possibilidade do torneio vir a merecer honras de transmissão em directo no próximo ano, estando prevista uma reunião com a PGA European Tour na próxima semana, durante a 16ª do torneio, para avaliar essa possibilidade.
"Vamos reunir na próxima semana com a PGA. O torneio custa anualmente sensivelmente um milhão de euros e penso que valerá a pena fazer um esforço, que representa 20 ou 30 por cento do seu custo, para termos transmissão televisiva", explicou. O torneio é visto em 110 milhões de lares em todo o mundo, através do magazine semana da PGA do Circuito Europeu, mas a transmissão em directo colocaria a prova a par das restantes duas do "tour" em solo nacional, o Open de Portugal e o Portugal Masters. António Henriques explicou que para se atingir este patamar "será muito importante" a colaboração do grupo dos patrocinadores, nomeadamente do BPI, que este ano assegura uma "parceria fundamental" para a realização do torneio, que terá um "prize-money" de 700 mil euros.
AGÊNCIA LUSA
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