"Foi uma alegria muito grande, estou muito contente!" Esta foi a expressão mais ouvida nas conversas que mantivemos com os emigrantes portugueses e madeirenses que ontem tornaram um jogo de Ténis de Mesa numa festa invulgar. Um autêntico arraial, numa modalidade que muitos dos emigrandes nunca tinha visto mas que foi pretexto para um encontro da saudade e do 'falar e estar português'.
Graças ao dinamismo de Gilberto Garrido, o presidente do Ponta do Pargo, os jogos da segunda fase da Taça ETTU de Ténis de Mesa foram o pretexto para que madeirenses que vivem na Bélgica, em Paris ou nos arredores de Grand Quevilly - perto de Rouen e a 115 km de Paris - se juntassem.
Anunciando a deslocação a França, promovendo pela internet a festa programada, o Ponta do Pargo mereceu uma referência no jonal mais lido pelos portugueses de França (LusoJornal).
Numa cidade com 26 mil habitantes de uma região onde vivem 10 mil portugueses, o primeiro jogo da equipa da Ponta do Pargo ficou marcado por uma importante vitória sobre as espanhola do FD Cassanenc - La Selva , por 3-2, êxito que galvanizou os portugueses presentes.
O técnico Leandro Vieira destacou esse facto, reconhecendo "que o apoio dos portugueses foi determinante na vitória. Foi um jogo muito difícil, em que vencemos o primeiro jogo mas depois elas empataram sempre quando nós tivemos em vantagem. Estou muito satisfeito com as jogadoras pois elas deram o seu melhor, empenharam-se e cumpriram o objectivo".
Sobre o jogo de hoje frente a formação anfitriã do ALCL Grand-Quevilly, o técnico reconhece "ser mais difícil pois as indicações que temos é que elas têm uma equipa muito forte. Vamos vê-las jogar hoje (ontem) frente às espanholas e ver como preparar o jogo" diz o técnico, que acredita no apuramento.
Resta acrescentar que Audrey Mattenet - n.º 207 do mundo - e Stephanie Loeuillette (n.º 318) surgem como as jogadoras mais cotadas da equipa francesa - que vencem ontem as espanholas -que conta nas suas fileiras com Su Jay, Wen Jie e Xiao Quien, jogadoras que pela sua origem são uma ameaça.
Fonte: DN Madeira
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